A prolactina é um hormônio produzido pela hipófise, uma glândula encontrada no cérebro. Este hormônio desempenha um papel importante em uma variedade de funções fisiológicas, incluindo lactação, fertilidade e regulação imunológica.
Diversas situações podem elevar as taxas da prolactina, entre elas podemos citar alguns medicamentos como os antipsicóticos, uso de estrogênio como os anticoncepcionais orais, opióides, antidepressivos, procinéticos; uso da cocaína, maconha, heroína e álcool; manipulação das mamas, gestação e amamentação, a presença de macroprolactina, adenoma hipofisário ou alterações na hipófise.
A dosagem da prolactina deve ser realizada quando há sinais e sintomas associados ao aumento deste hormônio. Perda de libido, infertilidade, saída de secreção pelas mamas e a irregularidade menstrual nas mulheres, são geralmente os sintomas mais comuns do aumento deste hormônio.
Descartando as possíveis causas de aumento da prolactina, excluindo gestação nas mulheres e na presença de sinais e sintomas e hiperprolactinemia, deve ser realizada uma ressonância magnética da hipófise para investigação. A presença de um adenoma hipofisário ou alterações na hipófise podem fechar o diagnóstico do aumento da prolactina.
A avaliação de um endocrinologista é fundamental para o diagnóstico correto, seguimento e tratamento do aumento da prolactina.
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