O cortisol é produzido pelas glândulas adrenais por estímulo do hormônio adrenocorticotrófo (ACTH) que é produzido pela glândula hipófise. Sua secreção segue o ritmo circadiano, ou seja, ocorre maior liberação deste hormônio pela manhã e ao final do dia seus níveis encontram-se mais baixos.
Situações de estresse em nosso corpo, como por exemplo as cirurgias, infecções e hipoglicemia, demandam uma produção de cortisol maior e pontual como resposta. A exposição crônica do cortisol em nosso corpo, seja ela de causa endógena ou exógena, leva a Síndrome de Cushing. Esta síndrome é caracterizada por alterações clínicas detectadas no exame físico por aumento do cortisol em exames laboratoriais.
Podemos citar como algumas alterações clínicas da Síndrome de Cushing: ganho peso, adiposidade abdominal, face arredondada, acne, aumento de pelos em mulheres, estrias violáceas largas no abdome, aumento da pressão arterial, fraqueza muscular e depressão.
Quando há suspeita de aumento do cortisol, é necessário excluir o uso de corticoide exógeno e realizar exames específicos para detectar se os níveis encontram-se altos. Por outro lado, níveis baixos de cortisol podem levar a insuficiência adrenal, podendo levar a fraqueza, hipoglicemia, queda da pressão arterial, alterações no sódio e potássio. Nesta última situação a dosagem do cortisol sérico pela manhã pode ser útil como primeiro rastreio.
O médico que avalia os distúrbios do cortisol é o endocrinologista. A Dra Mariana é médica especialista e titulada em Endocrinologia e Metabologia (SBEM). Para agendar um horário e saber mais sobre seu atendimento acesse: https://www.doctoralia.com.br/mariana-fidalgo-paretsis/endocrinologista/sao-paulo
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