A tireoide é uma glândula endócrina que fica localizada na região anterior do pescoço, ela produz os hormônios tireoidianos T3 (triiodotironina) e T4 (tiroxina) que atuam em diversos órgãos do nosso organismo como o coração, cérebro, intestino, fígado, rins e ossos.
O excesso da produção destes hormônios (hipertireoidismo), podem causar sintomas como a taquicardia, tremores, perda de peso , diarréia, irritabilidade, fraqueza e sudorese . Já a deficiência destes hormônios (hipotireoidismo), podem causar sonolência, pele seca, constipação, ganho de peso, dores musculares, redução do batimento do coração e inchaço.
O iodo é um dos principais nutrientes para que os hormônios tireoidianos sejam formados, mas o seu excesso ou a sua deficiência estão associados ao aumento da glândula tireoidiana (bócio) e alteração das taxas de T3 e T4. Alimentos como os frutos do mar, laticínios e grãos são ricos em iodo . No Brasil, por lei, o sal é iodado como forma de prevenção de deficiência de iodo.
Alimentos ingeridos em excesso e por períodos prolongados foram associados ao aumento da glândula tireoidiana, podemos citar como exemplos alimentos ricos em isoflavona como a soja, nabo, couve-flor, repolho, couve de Bruxelas. Outros estudos mostraram que o selênio pode reduzir a inflamação autoimune da tireoide, este nutriente pode ser encontrado facilmente na castanha do Pará.
A restrição de determinados alimentos pode ser feita naqueles pacientes que irão se submeter à exames ou tratamentos específicos da tireoide como a cintilografia ou a radioidoterapia. Não há nenhuma recomendação até o momento de proibição de alimentos para pacientes com distúrbios de tireoide, uma alimentação saudável e equilibrada é o caminho para bom funcionamento da glândula.
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